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Assista ao vídeo: Fenômeno La Niña estará totalmente configurado somente na safra de verão 2017/18.

Resultado de imagem para muita chuva no nordeste em 2017


Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o climatologista Luis Carlos Molion fez um balanço do clima em 2016 e também falou sobre as expectativas para os próximos anos, indicando uma tendência de continuidade do La Niña até 2019.

Com o El Niño, houve uma redução significativa de chuvas em todo o Brasil, com exceção do sul do país. No entanto, o climatologista lembra que o acúmulo de déficit de chuvas vem desde o ano de 2012, quando houve redução de volumes pluviométricos para todo o leste do Brasil e para a região de Rondônia.

No ano de 2013, o quadro foi continuado, embora não tão intenso. Em 2014, toda a parte leste voltou a ter reduções significativas e, em 2015, esse quadro aumentou mais ainda. O El Niño se dissipou entre maio e junho de 2016, mas as características deficitárias, segundo Molion, persistiram.

O atual momento é de formação do La Niña ( resfriamento das águas do Pacífico) . O climatologista apresenta uma tendência de continuidade do La Niña, embora alguns dados mostrem um declínio do fenômeno para os próximos meses, apontando para um clima neutro a partir de fevereiro. No entanto, pelo histórico de similaridade com os anos de 1997-2001, ele demonstra que o fenômeno deve continuar influenciando no clima.

Molion lembra que os anos de 1997 e 1998 tiveram o El Niño mais forte do século passado. Embora não na mesma intensidade, ele acredita que as águas do Oceano Pacífico ficarão mais frias em 2016 e que, por essa similaridade, permaneçam assim até o ano de 2019.

Para o plantio, ele lembra também que muitos produtores que arriscaram fazer suas produções antes de se estabelecer o padrão de chuvas, que começou a partir da segunda quinzena de novembro, tiveram que replantar. No entanto, ele diz ainda que, no passado, o país enfrentou secas muito mais severas.

"Se a gente for olhar os históricos, tivemos secas muito mais severas no passado", diz Molion. Ele aponta o final da década de 1920 até o ano de 1938 como um dos períodos mais críticos, além de uma seca que assolou o Sudeste do país em 1963.

No entanto, o agronegócio ainda era uma cultura de pequena escala nessa época. A seca de 2016, para ele, não é severa, embora a deficiência de chuva venha se acumulando desde 2012. "Mas hoje, uma seca que não é tão severa tem um impacto econômico muito maior", observa. (Notícias Agrícolas)

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