Uma mulher de 41 anos, de nome preservado pela polícia, denunciou seu companheiro de convívio de ter praticado sexo com sua cachorra de estimação. O ato de zoofilia (sexo praticado com animais) ocorreu na noite de ontem, 25, no quintal de uma residência do bairro São Sebastião, município de Barreiras, Oeste da Bahia.
De acordo com informações da acusadora, ela estranhou quando seu companheiro saiu do quarto alegando que iria dormir em uma rede na varanda da casa. Desconfiada, a mulher levantou momentos depois e foi até a varanda e não encontrou seu companheiro. Ao chegar no quintal a mulher se deparou com a cena grotesca, do amásio em relação carnal com a cachorra.
Quando perguntada sobre a hipótese de problemas conjugais serem a causa do ato praticado pelo companheiro, a mulher respondeu que mantiveram relações sexuais duas vezes naquele dia. “Ficamos juntos pela manhã e meio-dia. Ele não tinha motivos pra fazer uma loucura dessas”, esclareceu.
Eles têm um filho de sete anos e moram juntos há dez, mas segundo a mesma, não tem mais ‘clima’ para manter o relacionamento. “Não tenho como esquecer uma situação daquela. Estou decepcionada com ele”, disse.
A dona de casa entregou fotos da cadela ao delegado e pediu providências contra o transgressor e ressaltou tê-lo expulsado de casa logo após o flagrante.
artigo sobre zoofilia:
Utilização de animais em práticas sexuais (zoofilia)ais em práticas sexuais (zoofilia)
Série ensaios: Ética no Uso de Animais
Por: Gilberto Ademar Duwe
Desde a antiguidade o homem possui sua vida profundamente ligada a animais de outras espécies. Essa convivência, no entanto, pode causar sofrimento para os animais, privando-os de sua liberdade e em alguns casos comprometendo até mesmo suas vidas. Isso porque, o ser humano considera o animal como de sua propriedade e desta forma se acha no direito de fazer tudo o que quer, até mesmo práticas sexuais. Com relação a sexualidade, a zoofilia possui ampla distribuição pelo mundo, com uma grande quantidade de adeptos. O termo zoofilia, palavra composta de zoo, que significa animal e filia, que significa amor ou amizade, significa a prática sexual de seres humanos e animais de outras espécies, onde exista o contato dos órgãos sexuais, com ou sem penetração. Assim, entende-se a masturbação das genitálias dos animais, sexo oral, anal, vaginal entre homem ou mulher com o animal, macho ou fêmea, como uma prática zoófila (Oliveira, 2013; Abreu, 2005; Singer, 1999).

As mulheres, no entanto, praticam sexo com animais machos de todos os tamanhos como cachorros, touros e até mesmo cavalos estando em uma situação passiva, ou seja, sendo penetradas pelo animal. Devido a isso, na maioria das vezes a mulher pode pensar um pouco e evitar fazer sexo com um animal que possa causar dano físico a si mesma, coisa que não acontece quando o animal está na posição passiva (Oliveira, 2013). Essa prática sexual é extremamente polêmica, pois uma linha de raciocínio argumenta que quando o ato sexual não causa dano ao animal ele pode ser feito tranquilamente e sem vergonha. No entanto outros consideram uma prática imoral e até mesmo satânica (Oliveira, 2013; Singer, 1999). Singer (2011) comenta que alguns homens usam galinhas como um objeto sexual, inserindo seu pênis na cloaca do animal e ocasionando, na maioria das vezes a sua morte. Porém, muitas vezes o homem decapita a ave antes da ejaculação para que o esfíncter tenha algumas convulsões e proporcione mais prazer para o praticante do ato. Contudo, o autor questiona se morrer desta forma seria mais sofrido do que passar o resto da vida presa em uma gaiola estreita com várias outras galinhas, botando ovos sem descanso para depois serem transportadas em caixas apertadas para um abatedouro (Singer, 1999). Sendo assim, Singer (2011) comenta que quando a prática sexual com animais envolve dor, sofrimento e a morte do animal, ela é imoral, todavia, se não há sofrimento a prática pode ser aceitável e tolerável. No entanto, o abuso do bem estar humano e de outros animais não está associado somente a dor física ou a morte. Os problemas psicológicos causados por práticas sexuais inadequadas podem causar danos muitas vezes, mais significativos aos indivíduos, do que a própria violência (Albefaro, 2011).
Com isso, considero que a zoofilia além de ser uma forma de estupro, é também um indício de problemas psicológicos que devem ser devidamente tratados por um profissional competente. Por fim, o que o ser humano faz entre quatro paredes com companheiros da mesma espécie e com a devida permissão de todos os participantes, não vejo como algo imoral ou antiético. Isso porque as pessoas devem buscar meios de se satisfazerem sexualmente e tornarem suas vidas mais felizes e agradáveis. Contudo, os meios de buscar essa satisfação sexual não deve comprometer a liberdade de ninguém, buscando sempre o bem estar de todos os envolvidos.
OBARREIRENSE- Fonte - Alô Alô Salomão
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