Pular para o conteúdo principal

Sociedade brasileira é machista, sexista e muito racista, diz ONU

A responsabilização da mulher por atos de violência sexual, medida pela pesquisa realizada pelo Datafolha, acendeu o debate em torno do assunto no país. Mais de um terço da população brasileira (33%) consideram que a vítima é culpada pelo estupro, informou o levantamento. A pesquisa mostrou ainda que 65% da população têm medo de sofrer violência sexual.
Para a representante da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres Brasil, Nadine Gasman, o levantamento traz “dados muito fortes” e reflete a estagnação da sociedade brasileira em questões de gênero.
“Apontar que a mulher tem culpa em ser estuprada é uma constatação de que a sociedade brasileira tem avançado em muitos aspectos, mas segue machista, sexista e muito racista. A gente conhece as estatísticas de feminicídio. Tem aumentado mais a violência contra mulheres negras. É uma sociedade que ainda não acredita que mulheres e homens são iguais”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.
“Essa questão é reveladora e temos que trabalhar muito para mudar as concepções de gênero. Temos que entender as construções sociais, de mulheres e homens, que são produtos de uma formação patriarcal, onde os homens têm vantagens que os colocam em uma situação de poder contra totalmente o que a humanidade dispõe de marco – de que nascemos livres e iguais”, completa.

O levantamento mostra ainda que 42% dos homens e 32% das mulheres entrevistados concordam com a afirmação: “mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”, enquanto 63% das mulheres discordam.
O Datafolha fez 3.625 entrevistas com pessoas a partir de 16 anos, em 217 municípios. A coleta de dados foi feita entre os dias 1º e 5 de agosto deste ano. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Violência sexual
A pesquisa aponta que a violência contra as mulheres é definida pelas Nações Unidas como qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual, dano psicológico ou sofrimento para as mulheres, incluindo ameaças, coerção ou privação arbitrária de liberdade, tanto na vida pública como na vida privada.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência sexual é “qualquer ato sexual ou tentativa de obter ato sexual, investidas ou comentários sexuais indesejáveis ou tráfico ou qualquer outra forma, contra a sexualidade de uma pessoa usando coerção”. A violência pode ser praticada por qualquer pessoa, independente da relação com a vítima, e em qualquer cenário, incluindo a casa e o trabalho. O ato pode acontecer em casa ou na rua.
Dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que foram registrados 47.646 casos de estupro em todo o país em 2014, o que significa um estupro a cada 11 minutos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ENFIARAM O CABO DE VASSOURAS NO ÂNUS DO DETENTO

O interno do Conjunto Penal de Itabuna, Albergesson Santos Ferreira, que foi espancado por outros integrantes de ala no último dia 29, segunda feira, voltou a ser socorrido no Hospital de Base, vitimado, mais uma vez, por violência de companheiros de presídio. Ontem , além de espancarem Albergesson, ainda introduziram um cabo de vassoura no ânus dele. O presidiário, acusado de assalto na rodoviária de Itabuna, deu entrada no Base com muitas dores e ensaguentado.

Vídeo: Mulher foge de motel pelada após ser pega pelo marido na cama com outro.

Um vídeo curioso está viralizando pelo WhatApp. Segundo os boatos, quem aparece nas imagens é uma mulher que supostamente estava fugindo do marido após ser pega na cama com outro. O vídeo se passa na BR101, em Itapema, onde a mulher passa correndo pelos carros, sem nenhuma roupa, e entra no carro de um estranho para pedir ajuda. ( Varela Notícias)

LEM: ACIDENTE ACONTECE NO CRUZAMENTO DAS RUAS CLÉRISTON ANDRADE E RONDÔNIA A BATIDA FOI TÃO FORTE QUE DERRUBOU O POSTE DA RUA E CAIU SOBRE A CAMINHONETE AMAROK

O acidente foi por volta das 20h30 da noite deste sábado, 30, no cruzamento das ruas Clériston Andrade e Rondônia, no centro de LEM, e envolveu duas caminhonetes, deixando três feridos. O acidente – A caminhonete Ford Ranger era conduzida em alta velocidade por um condutor de ome Hudson Ferreira, de 25 anos. Ele trafegava de faróis apagados e não obedeceu a preferência da outra caminhonete conduzida por Laércio Alves, de 52 anos, que trafegava com sua VW Amarok pela Rua Rondônia. Com o impacto da batida, a Hilux foi lançada ainda contra um poste que acabou caindo. Feridos – Ambos os condutores ficaram feridos, além de uma mulher passageira da Amarok, identificada como Eliana Batista. Os feridos foram atendidos no local pelo SAMU e encaminhados para a UPA. Fuga e versão – Primeiro, o condutor da Ranger evadiu-se do local do acidente, dizendo que era um pedestre que havia se ferido quando caminhava pelo local. Depois retornou ao lado da mãe dizendo