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Alunos com deficiência auditiva da rede estadual estão sem intérpretes

Alunos com deficiência auditiva estão tendo dificuldade para acompanhar as aulas nas escolas estaduais porque faltam intérpretes de libras, a linguagem de sinais, desde o início do ano letivo, no dia 15 de fevereiro.
Em Salvador, estudantes sofrem com a situação porque não conseguem assimilar o conteúdo transmitido nas aulas. "É importante ter intérprete. Não estamos tendo, então está difícil entender. Não entendo e sempre peço para professor tirar dúvidas”, contou o estudante Wilvo Alves, através de uma tradutora.

O contrato que era firmado entre o governo estadual e os intérpretes foi cancelado por irregularidades e até então não foi renovado. A Secretaria Estadual da Educação informou que providencia intérpretes, mas não disse quando estarão nas salas de aula.
"Os intérpretes tiveram o contrato suspenso pelo governo no antigo PST [Prestação de Serviço Temporário], que na verdade é ilegal, que nós não temos garantia de leis trabalhistas. O governo garantiu um novo contrato, que seria o Reda [Regime de direito administrativo], mas ainda não foi liberado”, diz a dona de casa Rosileide Santana.
Em Feira de Santana os estudantes dizem que estão indo para escola copiar os assuntos, mas sem explicação do conteúdo, eles relatam que fica difícil assimilar. Tem estudante que já desistiu e abandonou as aulas. Kátia Santos é mãe de uma das alunas que deixou de ir à escola. “É um direito dela de ter educação, ela precisa. Não é só minha filha que desistiu de vir à escola. Muitos já desistiram”, lamenta. Em Santo Estevão a situação não é nada diferente. Pais de alunos estão reclamando não só da falta de intérpretes, como também de professores de outras disciplinas.
Feira de Santana tem 73 escolas estaduais e, segundo o núcleo regional de educação, 40% delas têm alunos com deficiência. A cidade tinha 15 intérpretes antes de o atendimento ser suspenso.
A psicopedagoga Christiane Toniolo explica que o intérprete é transmisssor da oralidade do que acontece na aula. “Toda pessoa com dificuldade auditiva desenvolve outros sentidos, mas vai ser um desafio bem maior acompanhar sem presença desse tradutor”, conclui.

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