Estão guardados na geladeira do IML do
Complexo Policial de Barreiras (BA), quatro corpos de vítimas de
assassinatos ocorridos em Barreiras e Luis Eduardo Magalhães, cidades do
Oeste da Bahia.
Desde o dia 5 de abril (domingo), os
corpos de uma mulher e de um homem que morreram no Hospital do Oeste
como vítimas de agressões físicas, sendo espancados em LEM, estão no IML
sem identificações. São dois casos diferentes.
A mulher, que pode se chamar ”Sandra”,
conhecida como “Sandrinha”, teria sido espancada por desconhecidos em
LEM. Uma equipe do SAMU local atendeu a vítima mas, devido a seu estado
grave, transferiu-a para o Hospital do Oeste onde ela faleceu no dia 5
de abril.
Situação semelhante a dela é a de um
homem que foi socorrido pelo SAMU de Luis Eduardo Magalhães e
encaminhado para o o Hospital do Oeste. A vítima teria sido espancada e
esfaqueada, também morreu no no HO, dia 5 deste mês.
Dos quatro corpos, o único que está
devidamente identificado é do morador de rua, Fabrício Gonçalves de
Azevedo, 32 anos, natural de Almenara (MG). Fabrício foi assassinado a
tiros no ”calçadão do cais”, no Centro Histórico de Barreiras, no dia 6
deste mês.
O caso mais recente corresponde a outro
homem sem identificação, que foi baleado no bairro Sandra Regina e
morreu no Hospital do Oeste, segunda-feira (27). Ele seria morador de
rua, frequentador da feira-livre em Barreiras (BA). Populares e
feirantes do Centro de Abastecimento da cidade comentam que ele se
chamava Alex e seria natural de Irecê (BA).
Os corpos devem permanecer no IML por
tempo indeterminado, enquanto a geladeira os mantiverem conservados.
Enquanto isso, as polícias civil e técnica, aguardam que seus familiares
compareçam com documentos necessários para suas liberações.
rb barreiras
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