Presidente nacional do PT, Rui Falcão
Após reunião da Executiva do PT em São Paulo, que reuniu ontem (30) 27 presidentes de diretórios regionais e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o partido pretende se reaproximar dos movimentos sociais, da militância e voltar às suas origens e bandeiras históricas, deixando os gabinetes e retornando às ruas e ao diálogo. Essas diretrizes foram reforçadas no fim do evento em um manifesto de três páginas assinado pelos 27 presidentes dos diretórios. O documento deve ser discutido no 5º Congresso do PT, que será realizado entre os dias 11 e 13 de junho, em Salvador. Segundo Falcão, o partido tem refletido que é preciso mudar muitas coisas, entre elas o abandono da democracia participativa. “Muitos dos erros cometidos são por causa disso”,
disse. Ele defendeu a necessidade de retomada da “tradição contestatória” e que seja articulada uma frente política que defenda a reforma política e tributária. “O atual sistema tributário é injusto e regressivo, porque onera mais os impostos indiretos, ou seja, a maioria da população com o Imposto de Renda. Quem paga na fonte, não tem como escapar. E o Imposto de Renda sobre pessoas jurídicas permite escândalos como este que está sendo apurado, do Carf, que é três vezes maior do que todo prejuízo da Petrobras. Para não falar do HSBC, cuja fonte principal é a evasão fiscal e a lavagem de dinheiro”, acrescentou Falcão. Ressaltou que, caso membros do PT sejam condenados em algum desses escândalos, serão desfiliados do partido. Leia mais na Agência Brasil.
Elaine Patricia Cruz, Agência Brasil
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